Erik Ponti é um adolescente que mora com a mãe e o padrasto, que o agride constantemente. Quando ele responde a uma provocação, o padrasto costuma dar-lhe uma surra de cinta. Sua mãe, nesses momentos, prefere calar-se.
Isso o torna um rapaz revoltado, violento. Depois de mais uma briga na escola pública, os diretores decidem pela sua expulsão.
Para que possa concluir os estudos só lhe resta uma opção: entrar numa escola particular.
Ele entra num colégio tradicionalíssimo, o Stjärnberg, onde irá descobrir que os alunos mais velhos impõem uma série de regras para humilhar os novatos, com a aparente concordância de professores e diretores. Como ele se recusa a segui-las, será o alvo principal da turma. Mas também terá que ter jogo de cintura, já que quem não obedece as regras pode ser expulso.
Ao seu lado, ele terá o colega de quarto Pierre, um sujeito tímido, sensível e gordinho (outra vítima preferencial dos veteranos). E também a empregada da escola com quem se envolverá, mesmo sendo algo terminantemente proibido pelos rígidos regulamentos internos.
Ambientado na década de 50, o filme é baseado no romance autobiográfico de Jan Guillou, e conta com uma boa reconstituição de época a cargo da vencedora do Oscar por "Fanny e Alexandre", a diretora de arte Anna Asp.
O diretor Hafström mostra a luta de um indivíduo para superar os preconceitos e as dificuldades impostas por uma sociedade que exige a perfeição, um sistema educacional viciado que tenta excluir todos que são considerados diferentes, inferiores, os que não se enquadram, os que contestam. Nesse sentido se aproxima do filme posterior do diretor, A Maldição do Lago.
Evil concorreu ao Oscar 2004 de Melhor Filme Estrangeiro, perdendo (na minha opinião injustamente) para "As Invasões Bárbaras".
Evil - Raízes do Mal
Título Original: Ondskan
Direção: Mikael Hafström
Elenco: Andreas Wilson, Henrik Lundström, Linda Zilliacus, Marie Richardson
Suécia, 2003, 113 min.
DVD/VHS: VideoFilmes
Isso o torna um rapaz revoltado, violento. Depois de mais uma briga na escola pública, os diretores decidem pela sua expulsão.
Para que possa concluir os estudos só lhe resta uma opção: entrar numa escola particular.
Ele entra num colégio tradicionalíssimo, o Stjärnberg, onde irá descobrir que os alunos mais velhos impõem uma série de regras para humilhar os novatos, com a aparente concordância de professores e diretores. Como ele se recusa a segui-las, será o alvo principal da turma. Mas também terá que ter jogo de cintura, já que quem não obedece as regras pode ser expulso.
Ao seu lado, ele terá o colega de quarto Pierre, um sujeito tímido, sensível e gordinho (outra vítima preferencial dos veteranos). E também a empregada da escola com quem se envolverá, mesmo sendo algo terminantemente proibido pelos rígidos regulamentos internos.
Ambientado na década de 50, o filme é baseado no romance autobiográfico de Jan Guillou, e conta com uma boa reconstituição de época a cargo da vencedora do Oscar por "Fanny e Alexandre", a diretora de arte Anna Asp.
O diretor Hafström mostra a luta de um indivíduo para superar os preconceitos e as dificuldades impostas por uma sociedade que exige a perfeição, um sistema educacional viciado que tenta excluir todos que são considerados diferentes, inferiores, os que não se enquadram, os que contestam. Nesse sentido se aproxima do filme posterior do diretor, A Maldição do Lago.
Evil concorreu ao Oscar 2004 de Melhor Filme Estrangeiro, perdendo (na minha opinião injustamente) para "As Invasões Bárbaras".
Evil - Raízes do Mal
Título Original: Ondskan
Direção: Mikael Hafström
Elenco: Andreas Wilson, Henrik Lundström, Linda Zilliacus, Marie Richardson
Suécia, 2003, 113 min.
DVD/VHS: VideoFilmes
14 comentários:
nao conhecia. beijos, pedrita
Pedrita, tem um filme desse diretor sueco sendo exibido atualmente nos cinemas, "Fora de Rumo", com o Clive Owen e a Jennifer Aniston. Depois de ter visto 2 filmes dele em DVD, estou bastante curioso para conferir esse. O cara tem talento!
Beijos!
Pedrita, tem um filme desse diretor sueco sendo exibido atualmente nos cinemas, "Fora de Rumo", com o Clive Owen e a Jennifer Aniston. Depois de ter visto 2 filmes dele em DVD, estou bastante curioso para conferir esse. O cara tem talento!
Beijos!
Alguém me responda, por favor: está conseguindo ler o comentário(duplicado) que eu mandei pra Pedrita?
sim.
Muito grato, Marcos! Acho que agora normalizou.
Vai ter uma lista comentada dos ganhadores do OSCAR? Tô ansiosa!
Beijos!
;-)
Graciele, eu até poderia publicar um post sobre o Oscar, se não estivesse tão cansado, tão sem tempo e disposição. Mas para não te deixar sem resposta, comento alguma coisa por aqui mesmo.
A premiação em si foi das mais previsiveis.
As vitórias de Philip, Reese, George e Rachel eram mais do que esperadas.
Os prêmios técnicos para Memórias de uma Gueixa e King Kong também.
Na categoria filme estrangeiro era óbvio que a Academia não iria premiar um filme sobre homens-bomba.
Os prêmios recebidos pelo filme de Ang Lee foram justos.
A grande surpresa foi a vitória de Crash. Mas se pensarmos bem até que não foi tão surpreendente, já que o filme se passa em LA e a maioria dos votantes trabalha ou mora lá.Mas é, sem dúvida, o mais fraco dos indicados.
Beijos! :)
Sergio! Penso a mesma coisa! Achei Crash um filme interessante, porém nada que justificasse OSCAR em um ano com Munich e Brokeback como concorrentes.
Beijos!
Graciele, achei Crash bem fraquinho. Aliás, Paul Haggis é o roteirista do vencedor do ano passado, Menina de Ouro, que sofre do mesmo esquematismo, das mesmas simplificações e facilidades de Crash. O diabo é que ele roteirizou também o próximo filme do Clint, Flags of Our Fathers. Preocupante!
Beijos!
Se não fosse por POR FORA DE RUMO esses filmes desse diretor sueco não me interessaria. Acho que o filme de terror deve ser melhor que esse. Ou não?
Ailton, não gostei do Fora de Rumo, acho o pior dele. O melhor é Evil. O de terror é interessante (isso se você o ver como uma crítica ao sistema educacional sueco).
Gostei muito de "Evil- Raízes do Mal", que vi hoje. Roteiro muito bem estruturado, uma fotografia bem trabalhada, ambientação de primeira, atores inspirados e uma trilha que me pegou. É muito bom fazer esse exercício de sair do circuito americano de vez em quando e encontrar essas pérolas do cinema de outros lugares do mundo. Ah, parabéns pelo texto.
Oi, Luiz Carlos. Evil é um belo filme, sem dúvida.
Filmes de qualidade são produzidos no mundo todo, é só uma questão de ter interesse em procurá-los.
Muito obrigado pela visita e pelo comentário, Luiz. Volte sempre :)
Abraço!
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