"O que levou multidões aos cinemas durante anos? Carisma dos atores e atrizes. Uma legião infindável de talentos como Koji Tsurata, Tomisaburo Wakayama, Yoshiko Sakuma, Chiezo Kataoka, Shima Iwashita, Miyuko Kuwano, Mariko Okada, Sachiko Hidari e centenas de outros."
"A média de filmes em cartaz era 6. Portanto para os fãs era uma maratona. Toda semana pelo menos dois filmes importantes estavam em cartaz."
"Para mim a melhor fase do cinema japonês foi de 1954 a 1962, quando os grandes cineastas fizeram seus melhores filmes"
"Para piorar o cenário, leis de proteção ao mercado nacional foram surgindo uma após a outra, como a obrigatoriedade de confeccionar as cópias em laboratórios nacionais, bem como todo o material de publicidade em gráficas daqui."
"A situação mais hipócrita é a de que alguns dos que ajudaram a criar essas leis e deram apoio para sua aprovação estavam fazendo a finalização dos seus filmes fora do Brasil."
"Como nenhuma entidade cultural se interessou em ficar com elas, tudo acabou virando vassoura. É, naquele momento fabricava-se vassouras com cópias de filmes. É simplesmente inimaginável pensar que se varreu chão com "Sonho disperso", "O segredo da bailarina" ou "A rotina tem seu encanto"..."
Trechos tirados do texto de Juan Bajon para o folheto do projeto "O Japão em imagens e sons", no SESC/Pinheiros.
A exposição dos cartazes de filmes japoneses exibidos nos 4 cinemas que existiam no bairro da Liberdade está belíssima e toda terça tem exibição de filmes (programação aqui).
"A média de filmes em cartaz era 6. Portanto para os fãs era uma maratona. Toda semana pelo menos dois filmes importantes estavam em cartaz."
"Para mim a melhor fase do cinema japonês foi de 1954 a 1962, quando os grandes cineastas fizeram seus melhores filmes"
"Para piorar o cenário, leis de proteção ao mercado nacional foram surgindo uma após a outra, como a obrigatoriedade de confeccionar as cópias em laboratórios nacionais, bem como todo o material de publicidade em gráficas daqui."
"A situação mais hipócrita é a de que alguns dos que ajudaram a criar essas leis e deram apoio para sua aprovação estavam fazendo a finalização dos seus filmes fora do Brasil."
"Como nenhuma entidade cultural se interessou em ficar com elas, tudo acabou virando vassoura. É, naquele momento fabricava-se vassouras com cópias de filmes. É simplesmente inimaginável pensar que se varreu chão com "Sonho disperso", "O segredo da bailarina" ou "A rotina tem seu encanto"..."
Trechos tirados do texto de Juan Bajon para o folheto do projeto "O Japão em imagens e sons", no SESC/Pinheiros.
A exposição dos cartazes de filmes japoneses exibidos nos 4 cinemas que existiam no bairro da Liberdade está belíssima e toda terça tem exibição de filmes (programação aqui).
2 comentários:
Caro Sérgio,
Desde a década de 1990 que eu sabia dessa transformação de cópias de fitas em vassouras. Na época eu tinha uma coluna num jornal de Natal e falei sobre o fato. Que coisa, hem? Um abraço.
Também fiquei sabendo dessa história por essa época, Sobreira. Lamentável!
Abraço.
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