21/07/2008

ALBERTO LATTUADA - PARTE 2

O Mafioso (Mafioso) – Outra obra-prima, talvez maior até que “O Moinho do Pó”. O tema abordado não é apenas a máfia, mas também a eterna divisão italiana entre o norte industrializado e o sul agrário. Aqui Lattuada segue o caminho inverso daquele feito pela família Parondi no clássico de Visconti “Rocco e Seus Irmãos”. Agora é Nino Badalamenti (Alberto Sordi, impecável), um técnico altamente especializado de uma indústria automobilística de Milão que, depois de muitos anos de ausência, resolve passar as férias em sua Sicilia natal para que seus pais possam conhecer pessoalmente sua esposa e as duas filhas pequenas. Antes de viajar ele recebe um pedido de seu chefe, americano filho de sicilianos, para entregar um presente ao “padrinho” do local, Don Vincenzo, que Nino conhece desde a infância e foi responsável por sua ida à Milão. Quando o barco em que viajam se aproxima da Sicilia, Nino sente o cheiro de sua terra e demonstra o orgulho de ser siciliano. Essa primeira parte tem momentos hilariantes proporcionados pelo contraste e estranhamento entre a esposa de Nino, Marta (nossa Norma Bengell, lindíssima), mulher sofisticada, elegante e loira e sua família, pessoas afetuosas, que falam alto, sempre vestidos de preto, morenos, desconfiados e preconceituosos. Um exemplo: durante o almoço de mesa farta com peixes e frutos do mar ela acende um cigarro, provocando um silêncio constrangedor e olhares de reprovação. Mais tarde finalmente Nino reencontra Don Vincenzo (Ugo Attanazio, sogro do diretor, perfeito no papel) e descobrimos que aquele presente era uma mensagem, e Nino acaba sendo escolhido para realizar uma missão para a máfia, pois sempre foi um ótimo atirador. Mas nada lhe é dito abertamente, fica tudo subentendido em meias palavras. São muitas as surpresas reservadas ao espectador, tanto que é bom nem falar muito para não estragar o prazer de quem ainda não o viu. Mas tem situações inesquecíveis (não se preocupem, elas estão no trailer), como a presença da irmã bigoduda de Nino (o roteiro é de Marco Ferreri, Rafael Azcona e Age & Scarpelli); uma conversa na praia entre os amigos dele tendo como assunto alienação e incomunicabilidade (!) e a cidade de Calamo também é um personagem importante aqui. E tem um beijo na boca, em primeiro plano, entre dois homens, uma raridade naquela época. É verdade que se trata do beijo da morte da máfia, mas pouca gente devia saber disso então. E depois é um beijo na boca do Alberto Sordi! Pô, meu!!! A meia-hora final é coisa de gênio. Com certeza Coppolla viu esta obra-prima antes de realizar sua saga sobre os Corleoni. Cotação: *****

A Mandrágora (La Mandragola) – Excelente, divertidíssima adaptação da peça de Maquiavel, com um elenco de sonho: Totó como o padre, Jean-Claude Brialy como Ligúrio, Philippe Leroy como Calimaco, mais Romolo Valli, Ugo Attanazio, Nilla Pizzi. Mas principalmente Rosanna Schiaffino como Lucrezia, o objeto de desejo de Calimaco (e de todos os homens da face da Terra). Dio mio! Ma che bella donna! C.: ****

Don Juan à Sicilia (Don Giovanni in Sicilia) – Baseado na novela de Vitaliano Brancati, e quem conhece “O Belo Antonio” sabe o que isso quer dizer: o machão siciliano é impiedosamente ridicularizado. O grande Lando Buzzanca é Giovanni Percolla, um cara na faixa dos 30 sempre paparicado pelas 3 irmãs solteironas. É muito divertido acompanhar as artimanhas dele (e dos amigos) para seduzir as mulheres, como esperar de carro no aeroporto a chegada dos aviões trazendo as turistas solitárias que vão conferir a fama de bons amantes dos sicilianos. Mas Giovanni na verdade é um imaturo, completamente inseguro em relação ao sexo oposto, até o dia que encontra o verdadeiro amor na figura de Maria Antonieta, mas terá que ralar muito para conquistá-la. Lá pelas tantas os dois se mudam para Milão, o que serve mais uma vez para o diretor satirizar o contraste entre o Sul e o Norte. Lattuada lançou ou descobriu várias jovens atrizes, como é o caso de Kátia Moguy e a estonteante suequinha Ewa Aulin, então com 17 aninhos. Vejam os créditos iniciais ao som da linda música de Armando Trovaioli. C.: ****

O Incomparável Espião (Matchless) – Lattuada não parecia ser a escolha ideal para dirigir esta paródia aos filmes de espionagem tipicamente sessentistas, mas como sempre ele se desimcubiu bem da tarefa. Um jornalista americano suspeito de ser agente secreto é feito prisioneiro na China. Em sua cela ele recebe de seu idoso companheiro um anel que lhe dá o poder da invisibilidade por 20 minutos, conseguindo assim escapar da prisão e voltar para o Ocidente. Lá chegando ele é cooptado pelo exército americano a realizar uma missão: entrar no castelo do milionário Andreani, que possui a fórmula secreta de uma arma química ambicionada por americanos, russos e chineses. Grande diversão, com bons efeitos especiais (para a época), humor, ação, perseguições, ótimos vilões (Donald Pleasence, Henry Silva) mulheres sexys e perigosas (Ira von Fürstenberg, Nicoletta Machiavelli, Elizabetta Wu) e uma alfinetada na Guerra Fria. Mas é óbvio que mesmo num projeto de encomenda como este um diretor inteligente como Lattuada não iria se limitar a parodiar o gênero, mas sim retrabalhar seus códigos. C.: ****

Fraulein Doktor (Id.)– Um dos maiores filmes anti-bélicos já realizados. No caso trata-se de uma violenta crítica à guerra biológica, amplamente utilizada durante a I Grande Guerra. Em termos dramáticos, no primeiro plano acompanhamos uma trama de espionagem, onde o serviço secreto inglês procura capturar uma espiã conhecida como Fraulein Doktor, que roubou dos franceses a fórmula de um gás letal. A seqüência em que o gás (creio que o mostarda) é solto no campo de batalha é assombrosa, mostrando com incrível realismo o sofrimento dos soldados atingidos. Seria ótimo se o Telecine voltasse a incluir este filme na sua programação. C.: *****

A Amiga (L’Amica) – Com o tempo os filmes de Lattuada foram ficando cada vez mais ousados em termos de erotismo, como é o caso deste aqui. A cópia que tive acesso era horrível, o que com certeza influiu na minha apreciação. Pelo que pude entender uma mulher (Lisa Gastoni), ao descobrir que foi traída pelo marido, parte logo para a vingança administrando três amantes: um playboy boa pinta (Jean Sorel) e o marido e o filho da melhor amiga (como se vê não é apenas entre mãe e filha que existe rivalidade entre as mulheres no cinema do Lattuada!). O filho da amiga é estudante de arquitetura e através dele o diretor declara seu amor por sua querida Milão, mostrada em belos enquadramentos. Uma obra sem dúvida interessante, mas alguém tem que disponibilizar uma cópia decente. Vejam um trecho para terem idéia da carga erótica. C.: ***

Venha Tomar Café Conosco (Venga a Prendere Il Caffè da Noi) – Lattuada muitas vezes foi acusado de ser grosseiro e vulgar. Mas ele nunca recuou diante da grosseria ou da vulgaridade, se isso era importante para o que queria dizer. Emerenziano Paronzini (Ugo Tognazzi, genial) é o austero inspetor de rendas de uma pequena cidade italiana. Ao saber que após a morte do pai as três solteironas irmãs Tettamanzi herdaram sua fortuna, Emerenziano vislumbra a possibilidade de dar uma grande virada na sua medíocre existência casando-se com uma das irmãs, o que acaba conseguindo. Em pouco tempo estará pulando de uma cama para outra. Mas viver num casarão com 3 mulheres carentes mais uma empregadinha fogosa pode, no final das contas, não ser o paraíso na terra. Mais uma sátira ao machismo e a hipocrisia da sociedade, onde no final aparece um letreiro dizendo que aquela é uma obra de ficção e qualquer semelhança com fatos ou pessoas verdadeiras é mera coincidência, o que no geral significa exatamente o contrário. Um dos melhores exemplos também da importância da montagem na obra do diretor. Trailer. C.: ****

O Pecado (Bianco, Rosso e...) – Lattuada retorna ao universo das freiras. Desta vez é a deusa Sophia Loren, uma italiana nascida na Líbia que, após a morte do namorado na explosão de um campo petrolífero, torna-se a irmã Germana. Com a expulsão dos missionários do país após a revolução ela volta para a Itália onde vai administrar um grande hospital, quando fica conhecendo Annibale (Adriano Celentano), um membro do partido comunista que sofre de uma doença crônica e praticamente vive no hospital. Na verdade Annibale é quase o chefe do hospital, sendo admirado e respeitado por médicos, pacientes e, claro, enfermeiras. Essa situação provocará um confronto entre a irmã Germana e Annibale, e a relação dos dois irá progredindo de uma antipatia mutua inicial até o carinho e possivelmente o amor. Tudo retratado naquela mistura de humor, drama e ternura pelos personagens cuja fórmula Lattuada dominava como ninguém. E ele sempre soube vestir belas mulheres em hábitos religiosos! C.: ****

Eu, o Culpado (Sono Stato Io...) – Um dos filmes menos conhecidos e menos comentados do diretor, mas dos melhores. Biagio Scalise (Giancarlo Giannini, num show de interpretação) durante o dia trabalha em andaime limpando os vidros dos prédios e a noite é figurante nas óperas do Scala de Milão. Mas Biagio é um sonhador, e seu sonho é tornar-se famoso, seja tendo sua morte, devido à queda do andaime, anunciada nos jornais, seja sendo manchete por ter assassinado o Papa. Ele finalmente consegue sua grande chance de se tornar uma celebridade quando a grande dama da ópera na qual trabalha aparece morta antes da apresentação. Aproveitando um descuido das pessoas, Biagio aproveita para plantar todas as evidências possíveis de que ele é o assassino (impressões digitais, etc.) no camarim da diva. Mas, esperto, ele combina com um velho amigo um álibi para ser usado quando do julgamento. Porém as coisas não sairão exatamente da forma como havia previsto. Lattuada foi premonitório ao antecipar esta nossa época de celebridades instantâneas. Atualíssimo. C.: ****, porque a cópia a que tive acesso está com quase 30 minutos a menos que o original.

Quando o Sexo é Pecado (Le Farò da Padre) – O advogado Saverio Mazzacolli (Luigi Proietti) pretende construir um grande empreendimento turístico numa praia paradisíaca (filmagens em Salento). Para isso ele precisa do apoio de um deputado de Roma, mas a situação política do momento não lhe é favorável. Procura então, com a ajuda de um amigo do local, convencer a mulher mais rica da região, a Condessa Raimonda Spina (Irene Papas), a investir no projeto. Essa, porém, apesar de ir pra cama com ele, tem suas próprias ambições e pretende ficar com a maior parte da porcentagem dos lucros. Saverio decide então casar com a filha da Condessa, Clotilde (a sumida Teresa Ann Savoy, estreando no cinema), uma bela adolescente de 16 anos que sofre de retardo mental. Mas como o contrato do casamento continua não lhe dando vantagem, Saverio bola um plano um tanto maquiavélico: seqüestrar a garota, tirar-lhe a virgindade, fingir ter sua honra ofendida e finalmente mostrar que possui um bom coração e aceitar casar com a moça desde que o acordo lhe seja favorável. O que ele não imaginava é que acabaria se apaixonado de verdade pela garota durante o sequestro. Como Clotilde não tem controle de suas necessidades fisiológicas, o filme tem várias cenas escatológicas, mas tudo é mostrado de forma natural e até carinhosa. Chega a ser tocante ver Saverio aparando com as mãos o cocozinho da amada e sorrindo de felicidade. Naquele momento percebemos que o homem ambicioso do começo foi modificado por aquela mulher que ele considerava um ser inferior. Ao final ele terá que fazer uma escolha, e esse é o tema que une a obra de Lattuada: as escolhas morais que as pessoas precisam fazer para que possam conciliar-se consigo mesmas...ou não. Belíssimo! C.: *****

Oh, Serafina! – O filme mais estranho (no bom sentido, claro) do diretor. Num tom quase de fábula, gira em torno de Augusto Valle, uma espécie de Cândido contemporâneo, que tem o poder de se comunicar com os pássaros. Dono de uma fábrica de botões que não sabe administrar, é seduzido por uma empregada, Palmira, com quem se casa após ela ficar grávida. Palmira, ambiciosa, dá um golpe em Augusto ficando com a fábrica e internando-o num hospício. Lá, porém, ele encontra Serafina, a mulher de sua vida. Mesmo num filme menor como este é possível encontrar observações pertinentes sobre o funcionamento da sociedade. C.: **

Tentação Proibida (Cosi Come Sei) – Nastassja Kinski havia feito apenas três filmes onde tinha passado quase despercebida quando Lattuada lhe ofereceu o papel que a transformou, aos 19 anos, numa celebridade. Marca também o encontro do diretor com o único grande astro italiano, na verdade o maior de todos, com quem ainda não havia trabalhado: Marcello Mastroianni. Ele interpreta o arquiteto (olha a profissão ai de novo) Giulio Marengo que durante uma passagem por Firenze a trabalho conhece a estudante Francesca, a quem dá carona. Eventualmente os dois voltam a se encontrar, rolando um certo clima. É quando um amigo de Giulio, ao saber que eles estão saindo juntos, lhe diz que ela é filha de Fosca, uma antiga amante de Giulio com quem ele rompera um pouco antes dela descobrir que estava grávida de Francesca, o que significa que ele pode ser o pai dela. O mais surpreendente aqui é a abordagem totalmente transgressora desse possível caso de incesto, que exige uma visão madura e desprovida de pré-julgamentos por parte do espectador. Nastassja está absolutamente deslumbrante, seja vestida ou despida. Cena antológica: Marcello dando uma bela mordida na bunda dela. C.: ****

La Cicala – Filme que chegou a ser proibido na Itália por obscenidade, mas não era para tanto (“Le Faro da Padre” e “Cosi Come Sei” são bem mais ousados). Claro que há muita sensualidade aqui, desde os créditos iniciais quando vemos um mulherão (Clio Goldsmith, outra descoberta do diretor), a Cicala do título, andando pelas ruas sob o olhar guloso dos homens e de desaprovação das mulheres, para desespero do padre com quem regularmente se confessa. Um dia ela encontra Wilma, uma ex-prostituta que agora vem tentando a carreira de cantora, sem muito sucesso (Virna Lisi, bela como sempre mas nunca tão vulgar, premiada com o David de Donatello de melhor atriz). Annibale, proprietário de um restaurante de beira de estrada convida Wilma para se apresentar no local, e a Cicala vai junto. Wilma e Annibale se casam e ela aproveita para convidar a filha que não vê há muitos anos, Saveria (Barbara De Rossi) para morar com eles. Ai você já viu, com tanta mulher bonita e gostosa dividindo o mesmo espaço essa história não pode terminar bem, principalmente depois que a filha decide “testar” Annibale. Seqüência inesquecível: Clio e Barbara tomando banho de cachoeira como vieram ao mundo. C.: ****

Cristovão Colombo (Cristoforo Colombo) – Superprodução em forma de minissérie realizada pela RAI. Conta a vida, de forma bem didática, do descobridor da América, mostrando como ele teve a idéia da viagem, sua ida a Portugal para tentar convencer o rei a financiar a viagem e como, com a recusa deste, ele levou o projeto aos reis da Espanha, conseguindo a aprovação da empreitada após ter vencido a desconfiança do clero. Paralelamente acompanhamos sua vida particular: o casamento com Filipa Moniz, o nascimento do filho, a morte da esposa e a união com Beatriz Enriquez. E depois os preparativos para a viagem, a saída das embarcações, a ameaça de um motim a bordo, a chegada a San Salvador, o encontro com os índios, etc. Grande elenco: Gabriel Byrne é Colombo; Faye Dunaway a Rainha Isabela da Espanha; Nicol Williamson o Rei Fernando; Oliver Reed, Martin Pinzon; Raf Vallone, Jose Vizinho; Max Von Sydou, o Rei de Portugal; Eli Wallach, Padre Hernando de Talavera. Belo espetáculo mostrando o início da globalização, no que isso tem de bom e de ruim. C.: ****

Una Spina nel Cuore – Último filme de Lattuada feito para cinema (ele só faria depois a minissérie Due Fratelli e o curta Genova). Baseado no romance de Piero Chiari, mesmo autor do livro que originou “Venha Tomar Café Conosco”. Ambientado no Lago d’Orta, gira em torno da conturbada relação entre Guido (Anthony Delon) e uma misteriosa garota chamada Caterina (um furacão erótico chamado Sophie Duez, última descoberta do diretor). Apaixonado, Guido investiga o passado da moça e descobre que ela teve vários amantes (inclusive mulheres) e agora está noiva de um rapaz que ficou com horríveis cicatrizes num acidente de moto, mas parece amá-la com sinceridade. Não é dos melhores filmes do diretor, mas tem bons momentos valorizados pela beleza da paisagem e do par central. C.: ***

12 Registi per 12 Città – Produção do "Istituto Luce" para o "Ministero Turismo e Spettacolo". 12 dos mais renomados cineastas italianos foram convidados para dirigir curtas-metragens sobre 12 das mais importantes cidades do país. São eles: Michelangelo Antonioni: Roma; Bernardo Bertolucci: Bologna; Mauro Bolognini: Palermo; Carlo Lizzani: Cagliari; Mario Monicelli: Verona; Ermanno Olmi: Milão; Gillo Pontecorvo: Udine; Francesco Rosi: Napoli; Mario Soldati: Torino; Franco Zefirelli: Firenze; Lina Wertmüller: Bari. Alguns poderão achar estranho o lombardo Lattuada ter ficado com Genova, mas como ele havia feito a biografia do genovês Colombo os produtores devem ter pensado que ele saberia retratar bem a cidade, no que estavam certo. É bem a visão de um arquiteto, mostrando a Genova de ontem com sua importância histórica e a de hoje com seus prédios e viadutos modernos ao lado de construções mais antigas e o coração pulsante da cidade, seu porto. Último filme do diretor, que faleceu em 2005 aos 91 anos.
C.: ****

No momento estou atrás dos filmes Guendalina, I Dolce Inganni, L'Imprevisto e La Steppa. Se alguém souber onde posso encontrá-los, fico muito agradecido.

4 comentários:

Anônimo disse...

Que revisão bacana, Sergio! Só hoje consegui ler com toda a atenção que o post merecia. Dá vontade de comprar todos os dvds do Lattuada e colecionar! :) Tô meio que fazendo isso com Fassbinder! Depois que ganhei uma deliciosa biografia dele, caí, definitivamente, de a,ores pelo cineasta alemão - que se chama Rainer por causa do meu poeta predileto: Rainer Maria Rilke!

Anônimo disse...

Graciele, vale muito a pena ir atrás dos filmes do Lattuada. E o Fassbinder é...Fassbinder hehehe! bjs

Anônimo disse...

olá,
Não entendo nada de cinema , mas me chamo Guendalina e tenho curiosidade de saber sobre esse filme de Alberto Lattuada.
obrigada.

Sergio Andrade disse...

Oi, Guendalina, belo nome :)
Será que seus pais viram o filme?

Ainda não vi, mas tenho ele aqui. Assim que assistir, escrevo alguma coisa sobre.

Um abraço

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