28/02/2013

ADILSON MARCELINO MANDOU AVISAR




Premiado pelo Filme em Minas, site ganha novo design, nova logo, novas  ferramentas de navegabilidade, atualização de conteúdo e novas pesquisas

O pesquisador mineiro Adilson Marcelino lança no dia 27 de fevereiro, na internet, a nova versão do site Mulheres do Cinema Brasileiro, publicação virtual de perfil histórico que vem, desde 2004, mapeando a participação das mulheres do cinema brasileiro desde a fase muda até a atual e em seus mais diversos segmentos.
O novo mulheresdocinemabrasileiro.com ganhou novo design, nova logo e novas ferramentas de navegabilidade, assinados pela agência Elevado A3, atualização de cada uma das 500 mulheres até então mapeadas, revisão ortográfica e novas grafias. Todas essas mudanças só foram possíveis pelo projeto ter sido contemplado no Edital Filme em Minas, que ainda prevê pesquisa e mapeamento de mais 200 novas mulheres, que passarão a ser elencadas a partir do dia 27 até o final do primeiro semestre de 2013 - parte do novo conteúdo será disponibilizada em áudio para acessibilidade dos deficientes visuais.
Pioneiro e único em seu recorte, o site Mulheres do Cinema Brasileiro é um espaço de mapeamento da presença das mulheres na história do cinema brasileiro, desde a fase muda até a atual. No ar desde 12 de maio de 2004, o Mulheres do Cinema Brasileiro se tornou referência na área, foi premiado com o Quepe do Comodoro, em São Paulo, em 2005, prêmio realizado pelo saudoso cineasta, e um dos maiores incentivadores da publicação,  Carlos Reichenbach, e faz parte das referências bibliográficas de várias publicações como dissertações, os dicionários de cinema do pesquisador Antonio Leão,  a Coleção Aplauso, além de ser fonte pesquisa para programas diversos de televisão, pesquisadores, estudantes, cinéfilos, e pelo público em geral.
Estruturado como se fosse um complexo de cinema, cada conteúdo do site é batizado com o nome de uma mulher de referência:
- Sala Isabel Ribeiro – Atrizes; Sala Ana Carolina – Cineastas; Sala Carmen Santos – Técnicas; Sala Dina Sfat – Entrevistas; Sala Lilian Lemmertz – Depoimentos; Sala Adriana Prieto – Críticas; Sala Betty Faria – Acontece; Sala Zezé Motta – Quem Somos; Sala Darlene Glória – Prêmios e Homenagens; Sala Glauce Rocha – Referências; Sala Anecy Rocha – Clipping; Sala Helena Ramos – Mapa do Site; Sala Sandra Bréa – Datas; Sala Zezé Macedo – Contato.
Durante o período de 2004 a 2011, o site foi feito apenas com recursos próprios e conseguiu mapear 500 mulheres do cinema brasileiro, em registros de atrizes, cineastas, produtoras, roteiristas e etc, nos formatos perfil, entrevistas e homenagens. Agora, com o prêmio Filme em Minas, estão previstas o mapeamento de mais 200 novas mulheres.
O site Mulheres do Cinema Brasileiro foi contemplado com o patrocínio no programa “Filme em Minas” – 5ª Edição, Biênio 2011/2012, do programa de incentivo à produção audiovisual do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, em parceria com a Cemig.

O Site Mulheres do Cinema Brasileiro
O site Mulheres do Cinema Brasileiro é resultado de um projeto idealizado e há muito acalentado: o mapeamento das mulheres da cinematografia nacional. O cinema brasileiro é dos mais interessantes e o preferido do editor. Nessa predileção, há um espaço especial para a atuação feminina, pois apesar da indústria desse segmento ter sido em primeira instância e durante muito tempo um “negócio” de homens, as mulheres souberam introduzir-se nessa seara com garra, talento e perseverança.
O site Mulheres do Cinema Brasileiro tem como carro-chefe a trajetória das atrizes, pois um dos aspectos mais atraentes de nossa cinematografia é sua variedade de tipos e gêneros. Contudo, não deixa de focar-se nas demais categorias que compõem uma ficha técnica. Essa atenção sobre as atrizes leva em conta a diversidade de nomes e perfis que estimula nosso imaginário cinematográfico. Um espaço democrático, com lugar para o classicismo de Tônia Carreiro, Eliane Lage e Ruth de Souza; a brejeirice de Eliana e Adelaide Chiozzo; a sensualidade latente de Leila Diniz e Sônia Braga; a explosiva modernidade de Adriana Prieto e Helena Ignez; a densidade de Isabel Ribeiro e Ester Góes; o deboche de Dercy Gonçalves, Zezé Macedo, Regina Casé e Violeta Ferraz; o viés crítico de Marília Pêra e Lucélia Santos; o jeito interiorano de Geny Prado, Vanja Orico e Inezita Barroso; a altivez de Luiza Maranhão e Lola Brah; o teor esfuziante de Zezé Motta e Sandra Bréa; a malícia de Marta Anderson e Monique Lafond; o tipo enigmático de Selma Egrei e Lilían Lemmertz, entre outras.
As pesquisas sobre o tema iniciaram-se em 1991 para a coluna de cinema que o editor manteve até 1993, no extinto jornal Folha Popular, que circulou em Contagem. O veículo era editado por  Edson Martins e contava com o trabalho de redação do jornalista Lucas Figueiredo, que  convidou o editor  para colaborar com a publicação.  Lá foram homenageadas 28 atrizes. As pesquisas continuaram e depois, durante oito meses, de 31 de julho de 2003 até 17 de março de 2004, esteve no ar na internet o fotolog Mulheres do Cinema, no qual foram homenageadas 164 atrizes, das mais diferentes épocas e gêneros. A partir de 12 de maio de 2004, o fotolog virou site e o acervo foi ampliado. Felizmente, a presença da mulher nas mais diferentes áreas do cinema brasileiro vem crescendo a cada dia. O site ampliou seu raio de alcance de registro e passou a mapear todas as profissionais do cinema nacional, em suas mais diversas vertentes: diretoras, produtoras, roteiristas, fotógrafas, diretoras de arte, continuístas, cenógrafas, figurinistas e outras.
Em janeiro de 2005, o Mulheres do Cinema Brasileiro foi agraciado com o Prêmio Especial Quepe do Comodoro, criado e outorgado pelo cineasta Carlos Reichenbach, em cerimônia realizada no Cine Sesc, em São Paulo, onde a publicação recebeu belo troféu. Desde então, Carlão tornou-se um dos maiores incentivadores deste projeto, nominando a Sala Lilian Lemmertz, em que homens do cinema brasileiro homenageiam as mulheres, e tornando-se padrinho vitalício do site.
Com um acervo formado por perfis, entrevistas, depoimentos, críticas, datas, referências, coberturas e o que acontece, o Mulheres do Cinema Brasileiro já focalizou cerca de 500 mulheres. De Carmen Miranda a Maria Flor, de Carmen Santos a Sara Silveira, de Fernanda Montenegro a Cléo Pires, de Cleo de Verberena a Carla Camurati, o Mulheres do Cinema Brasileiro disponibiliza para internautas do mundo inteiro uma porta introdutória ao universo das figuras femininas que fizeram e fazem a história do nosso cinema. O material de pesquisa concentra-se nos trabalhos de longa-metragem, mas isso não descarta a possibilidade de inclusões em outros formatos, como curta, média e vídeos. Visitado por leitores de todo o Brasil e de vários outros países, o site Mulheres do Cinema Brasileiro faz parte hoje das referências bibliográficas de importantes publicações, como a Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial de São Paulo, e o Dicionário Astros Estrelas do Cinema Brasileiro, de Antonio Leão. Como grande parte dos visitantes, conforme contatos feitos com o site, é de pesquisadores, de pessoas que atuam ou se interessam pela área, e ainda por quem quer conhecer sobre o nosso cinema, o que se vê é um agente multiplicador que vem reafirmando o alcance do trabalho.
Munido de pesquisa com recorte pioneiro e inédito na web sobre o cinema nacional, o Mulheres do Cinema Brasileiro pretende contribuir para a visibilidade do segmento, em sintonia com trabalhos fundamentais de estudo sobre o tema. Estes, inclusive, são fontes primordiais para o site, de nomes obrigatórios como Carlos Reichenbach e o blog Reduto do Comodoro; Revista Cinema em Close Up;  os pesquisadores Antônio Leão da Silva Neto e seus indispensáveis Dicionário de Atrizes e Atores e Dicionário de Filmes Brasileiros; Luiz F. A. Miranda e o Dicionário de Cineastas Brasileiros; Heloisa Buarque de Hollanda e a série Quase Catálogo, Paulo Sérgio Almeida e o informativo Filme B e o guia Quem É Quem no Cinema; Maria do Rosário Caetano, com vários livros publicados e o Almanaque; Andrea Ormond e o blog Estranho Encontro; toda a equipe da Revista Zingu!; Enciclopédia do Cinema Brasileiro; Coleção Aplauso, Revista de Cinema; revistas eletrônicas, sites e blogs como IMDB, Contracampo, Cinética, Paisá, Filmes Polvo, Interlúdio, Cinequanon, Cinemascópio, Planeta Tela, Cinema em Cena, Cineplayers, Cineclick, Adoro Cinema Brasileiro, Diário de Um Cinéfilo, Chip Hazard, Cinema de Boca em Boca, Pornochancheiro, Violão Sardinha e Pão, Kino Crazy, Medo de quê?, Passarim, Paragrafilme, Olhar Implícito, Urso de Lata, Setaros´ Blog, Rastros de Carmattos, Blog de Rubens Ewald Filho, Blog do Merten, Blog do Zanin, e muitos outros.
As informações contidas aqui advêm de anos de pesquisas, consultas em publicações específicas, entre livros, revistas e artigos na internet e, sobretudo, muitos filmes brasileiros. Agora, o site Mulheres do Cinema Brasileiro foi contemplado com o patrocínio no programa “Filme em Minas” - Biênio 2011/2012, do Governo de Minas Gerais em parceria com a Cemig, via recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Com isso, passou por grande reformulação e ganhou novo design, nova logo e novas ferramentas de navegabilidade criados pela agência Elevado A3, além do mapeamento/atualização de mais 200 mulheres da cinematografia nacional.

Adilson Marcelino – Idealizador, Fundador e Editor do site Mulheres do Cinema Brasileiro
Desde 1991, Adilson Marcelino atua no universo cinematográfico em Minas Gerais, em diferentes espaços e veículos. Como um dos primeiros integrantes do modelo de salas que revolucionou o mercado do segmento em Belo Horizonte, iniciou sua trajetória no antigo Cineclube Savassi, passando pelo Usina Unibanco de Cinema, Cine Imaginário, Espaço Unibanco Nazaré, Espaço Unibanco Belas Artes, Espaço Unibanco Ponteio, Cinemas Jardim, Cinema Paragem e Embracine CasaPark. Nesses espaços atuou como bilheteiro, gerente, curador, programador de cinema e coordenador de assessoria de imprensa.
Entre seus projetos estão curadorias para o antigo projeto Sessão Coruja, do Usina Unibanco de Cinema, no qual apresentou edições especiais como “Coruja Marginal” e “Coruja Mineira”, com a exibição de filmes até então pouco vistos pelo público de BH, como Perdidos e malditos e Homo sapiens, de Geraldo Veloso; O homem do corpo fechado e Ela e os homens, de Schubert Magalhães; Filme demência, de Carlos Reichenbach; Gamal, o delírio do sexo, de João Batista de Andrade; O pornógrafo, de  João Callegaro; A margem, de Ozualdo Candeias, entre outros.
Comentou filmes dentro do projeto Sessão Comentada e trabalhou como divulgador na quase totalidade de lançamentos de filmes brasileiros da década de 1990 em Belo Horizonte, atividade retomada em 2004. Entre esses filmes, lançamentos com as presenças de Nelson Pereira dos Santos, Walter Salles, Carlos Diegues, Carlos Reichenbach, Júlio Bressane, Walter Lima Jr., Paulo Cezar Saraceni, Sylvio Back, André Klotzel, Murilo Salles, Bruno Barreto, Sérgio Rezende, Carla Camurati, Fábio Barreto, Beto Brant, Tata Amaral, Eliane Caffé, Ugo Giorgetti, Helena Solberg, Guilherme de Almeida Prado, Monique Gardenberg, José Joffily, Marco Altberg, Helvécio Ratton, Domingos Oliveira, Paulo Thiago, Pedro Bial, e outros.
Na mídia impressa, Adilson Marcelino assinou uma coluna de cinema no extinto jornal Folha Popular, de Contagem, com críticas, notas e homenagens às atrizes do cinema nacional. Assinou também uma coluna de opinião na página de cultura do jornal Fato.
No rádio, participou do programa “Veja Essa Canção”, veiculado na Rádio Geraes FM, idealizado, produzido e apresentado por Waleska Falci, no qual era responsável pela redação. Foi colaborador e responsável por todo o conteúdo de cinema da Rádio UFMG Educativa, com o quadro Cinema e Literatura, no programa Universo Literário; com comentários sobre lançamentos no cinema e de DVDs no programa Conexões; comentários sobre filmes clássicos e cults no programa Noite Ilustrada; e redator e apresentador, ao lado de Juliana Deodoro, no programa Cine Brasil.
Na internet, foi colaborador da revista eletrônica Union, do UNI-BH, com a coluna Lado B, sobre cinema brasileiro. Foi colaborador, redator e editor da Revista Zingu!, publicação com destaque para o cinema popular brasileiro. Trabalhou como monitor em edições do projeto escola do Cine Humberto Mauro, recebendo alunos de escolas públicas e comentando filmes. Trabalhou na CL Assessoria em Comunicação, com atuação contínua nas áreas de teatro, dança, música e literatura. Especializou-se em assessoria de imprensa cultural, trabalhando atualmente com diversos grupos de teatro em Minas Gerais. Fundou o site Mulheres do Cinema Brasileiro no dia 12 de maio de 2004, do qual é editor.

Ficha Técnica
Editor: Adilson Marcelino
Pesquisa, Entrevistas, Redação: Adilson Marcelino
Transcrição de Entrevistas: Guilherme Augusto Marcelino (Emi Vieira – parte)
Revisão e Locução: Rita Lopes
Colaboração: Maurílio Martins
Design, Logo e Novas Ferramentas de Navegabilidade: Elevado A3
Consultoria Jurídica, Contábil e Prestação de Contas: Diana Gebrin

Serviço:
Site Mulheres do Cinema Brasileiro – www.mulheresdocinemabrasileiro.com

Lançamento virtual de nova versão
Dia 27 de fevereiro de 2013
Contato para entrevistas:
Adilson Marcelino – Editor: 31 8875-4527

2 comentários:

Adilson Marcelino disse...

Querido,
Muito obrigado.
Você viu que o Kino Crazy logicamente está registrado como fonte de pesquisa, né?
Além, claro, da sua maravilhosa participação na Zingu!
Voua crescentar lá no site o fabuloso Indicação.
Estou muito feliz, meu amigo.
E espero que goste do nov Mulheres.
Abração

Sergio Andrade disse...

Obrigado pelo registro do Kino Crazy, meu caro.
Depois irei explorar o site com calma, mas já deu pra perceber que está uma beleza!
Parabéns!

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