Kourei, aka Séance, é uma adaptação do livro “Séance on a wet afternoon”, de Mark MacShane, levado anteriormente às telas por Bryan Forbes num filme que ficou inédito nos cinemas mas foi lançado recentemente em DVD como Farsa Diabólica.
Na trama, Koji Sato, um técnico de som da TV, e sua esposa Junko, que com seus poderes mediúnicos atende pessoas com problemas sentimentais para ajudar no orçamento da casa, levam uma vida tranqüila num subúrbio de Tóquio.
Até o dia em que uma menina que havia sido raptada consegue escapar do raptor na floresta e esconde-se na caixa onde Koji guarda seu equipamento. Ele, sem perceber que a menina estava lá dentro, fecha a caixa e volta para casa.
Somente alguns dias depois é que Junko sente uma vibração estranha e descobre a garota lá dentro, ainda com vida.
Mas sem saber o que dizer à polícia, eles decidem manter a menina mais um tempo na casa, até resolverem o que fazer. No entanto, quando Junko recebe a visita de um policial que quer saber se ela pode ajudá-los na investigação, Koji mata a menina acidentalmente, ao tentar impedi-la de gritar.
O que acompanhamos em seguida é o sentimento de culpa experimentado por esse casal, que aumenta ainda mais com as aparições fantasmagóricas da menina, expondo a fragilidade do casamento.
Este é, dos que eu vi até agora, o filme mais simples do Kiyoshi Kurosawa, o que não quer dizer que seja de fácil assimilação, e também o que demonstra com mais evidência sua espiritualidade. Tem até a aparição de um doppelganger, que seria tema de um filme posterior.
Kôji Yakusho desta vez está mais discreto, com certeza por exigência do papel. Quem brilha, então, é Jun Fubuki (que também trabalha frequentemente com o diretor) no papel da médium que vê seu mundo desabar.
Na trama, Koji Sato, um técnico de som da TV, e sua esposa Junko, que com seus poderes mediúnicos atende pessoas com problemas sentimentais para ajudar no orçamento da casa, levam uma vida tranqüila num subúrbio de Tóquio.
Até o dia em que uma menina que havia sido raptada consegue escapar do raptor na floresta e esconde-se na caixa onde Koji guarda seu equipamento. Ele, sem perceber que a menina estava lá dentro, fecha a caixa e volta para casa.
Somente alguns dias depois é que Junko sente uma vibração estranha e descobre a garota lá dentro, ainda com vida.
Mas sem saber o que dizer à polícia, eles decidem manter a menina mais um tempo na casa, até resolverem o que fazer. No entanto, quando Junko recebe a visita de um policial que quer saber se ela pode ajudá-los na investigação, Koji mata a menina acidentalmente, ao tentar impedi-la de gritar.
O que acompanhamos em seguida é o sentimento de culpa experimentado por esse casal, que aumenta ainda mais com as aparições fantasmagóricas da menina, expondo a fragilidade do casamento.
Este é, dos que eu vi até agora, o filme mais simples do Kiyoshi Kurosawa, o que não quer dizer que seja de fácil assimilação, e também o que demonstra com mais evidência sua espiritualidade. Tem até a aparição de um doppelganger, que seria tema de um filme posterior.
Kôji Yakusho desta vez está mais discreto, com certeza por exigência do papel. Quem brilha, então, é Jun Fubuki (que também trabalha frequentemente com o diretor) no papel da médium que vê seu mundo desabar.
9 comentários:
vixe, vc falando de um filme super legal e eu de um bomba comercial fantástica. credo. ih. o mata hari não tá cult hoje não. beijos, pedrita
Oi, Pedrita! Qual será essa bomba? Fiquei curioso...vou conferir agora mesmo hehe! Beijos!
Grande filme.
Encontrei seu link no blog da pedrita e comecei aler essa sinopse, gostei desse filme, pode-se dizer que foi mais um dos filmes de terror japa que são legais, agora fiquei curioso pra saber o fim da historia, ate mas
Sem dúvida, Fernando!
Bem vindo ao blog, Apnoturno! Embora apareçam alguns fantasmas, o filme não é bem de terror, é mais um suspense psicológico. O final claro que não vou contar aqui, mas é surpreendente :)
Abraços!
Fiquei afim de ver este filme, está incluso na lista extensa de filmes necessários e por gentileza Sergio não conta o final, quero pirar com ele.
Só para avisar:
Para comemorar o primeiro aniversário do Cinequanon, o site irá promover no dia 16, segunda-feira, a exibição do filme Serras da Desordem de Andrea Tonnaci, no Cinesesc. A sessão, aberta ao público, será realizada às 21h e após o filme haverá um debate com Tonnaci, diretor também do clássico Bang Bang.
Sergio se houver a possibilidade passa por lá que vale a pena, se eu conseguir sair mais cedo do trabalho também estarei lá! Aquele abraço, até mais!
Fique tranquilo que não vou revelar o final, Urina :)
Sessão gratuita de Serras da Desordem? Maravilha! Estou ansioso para poder conferir a volta do Tonacci. Só não sei se vai dar para eu ir, mas vou tentar. Obrigadão pela excelente dica, amigo!
Abração!!!
Só prá registrar, finalmente assisti o filme de Forbes, foi da pior maniera possível, sp. no fim da noite e em 04 sofridas partes, não por conta do filme, claro! Mas pq. o sono sp. me derrubava, mas o fato é q. durante o dia não rolava e decidi ver a todo custo mesmo q. de forma truncada. Fiquei abestalhado!!!!!! Obra-prima!!! Há muito q. se dizer sobre ele, mas vou me esforçar prá revê-lo em condições melhores, gostaria inclusive de 'tentar' uma análise comparativa com a vs. de Kiyoshi, é aterrador como o mestre do cinema moderno conseguiu ser e não ser fiel, está lá o casal desestruturado, está lá o questionamento e reconhecimento de forças espeirituais além do q. conhecemos, está lá a trama em sua estrutura mas com pequenas variações importantíssimas, mas o q. mais me chamou a atenção e q. justifica redescobrir outras obras de Forbes, é q. os enquadramentos de Forbes, a movimentação dos atores no quadro são precisos e remetem ao estilo de Kiyoshi, evidentemente, Kiyoshi é mais rigoroso ao estabelecer seus cortes e angulações, mas em Forbes há uma utilização brilhante do 1.º e 2.º planos da cena e de q. como os atores se movimentam e a câmera os acompanha.
Caramba, que puta análise!!! Perfeita!
É isso mesmo, Edú, os filmes tem muitas semelhanças (principalmente no começo e no final) e diferenças, mas me pareceu claro que o Kiyoshi viu o filme do Forbes, que ele parece inclusive citar em alguns planos.
Você tem que fazer essa análise comparativa entre esses 2 belos filmes.
O Forbes é um diretor injustiçado, e está na hora de ter seu valor reconhecido!
Abração!
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