Maravilhosa adaptação de 4 contos de terror de Lafcadio Hearn, o grego que encontrou uma nova pátria no Japão, casou-se com a filha de um samurai, mudou seu nome para Koizumi Yakumo e obteve cidadania japonesa.
Os contos são:
Cabelos Pretos: samurai desempregado abandona a esposa para trabalhar em outra cidade e obter um casamento de conveniência com a filha de um poderoso local. Mas não consegue esquecer a primeira mulher e depois de vários anos volta para ela, que continuava à sua espera. Mas na manhã seguinte ele terá uma desagradável surpresa.
A Mulher da Neve: dois lenhadores são pegos desprevenidos por uma forte nevasca. Abrigam-se num bangalô. Ao acordar, o mais jovem vê uma mulher toda de branco sugar a vida do amigo. A mulher aproxima-se dele mas admirada com sua juventude e beleza poupa-lhe a vida, desde que prometa nunca revelar o que aconteceu. Dez anos depois, casado e com três filhos, ele quebra a promessa.
Hoichi, O Sem-Orelhas: Um jovem monge cego, tocador de Biwa e narrador da destruição de um clã numa batalha marítima, traz do além os membros do clã, encantados pela beleza de seus versos e sua música, e agora querem tê-lo para sempre em sua companhia.
Dentro de Uma Xícara de Chá: Um samurai ao encher sua xícara de chá vê a imagem de um estranho que lhe sorri refletida nela.
Masaki Kobayashi, como já havia feito em Harakiri, aqui assume uma visão quase de antropólogo ao mostrar usos e costumes de seu povo no Japão feudal.
Apesar de contar histórias fantasmagóricas, o terror nunca é explícito, mas sim sugerido pelos sons, pela música, pela iluminação das cenas.
Aliás a fita, que está numa boa cópia em widescreen, é um dos poucos exemplos que temos atualmente no Brasil do poderio dos estúdios japoneses, no caso a Toho, entre as décadas de 50 e 60, o que fazia com que o cinema japonês possivelmente fosse o melhor do mundo naquela época.
Direção de arte, fotografia, montagem, figurinos, maquiagem, a música do genial Toru Takemitsu, um elenco soberbo (Rentaro Mikuni, Michiyo Aratama, Tatsuya Nakadai, Keiko Kishi, Tetsuro Tamba, Takashi Shimura, entre outros) e, claro, a mão de um mestre para orquestrar tudo isso, tornam a apreciação de Kwaidan obrigatória para qualquer cinéfilo que se preze.
Os contos são:
Cabelos Pretos: samurai desempregado abandona a esposa para trabalhar em outra cidade e obter um casamento de conveniência com a filha de um poderoso local. Mas não consegue esquecer a primeira mulher e depois de vários anos volta para ela, que continuava à sua espera. Mas na manhã seguinte ele terá uma desagradável surpresa.
A Mulher da Neve: dois lenhadores são pegos desprevenidos por uma forte nevasca. Abrigam-se num bangalô. Ao acordar, o mais jovem vê uma mulher toda de branco sugar a vida do amigo. A mulher aproxima-se dele mas admirada com sua juventude e beleza poupa-lhe a vida, desde que prometa nunca revelar o que aconteceu. Dez anos depois, casado e com três filhos, ele quebra a promessa.
Hoichi, O Sem-Orelhas: Um jovem monge cego, tocador de Biwa e narrador da destruição de um clã numa batalha marítima, traz do além os membros do clã, encantados pela beleza de seus versos e sua música, e agora querem tê-lo para sempre em sua companhia.
Dentro de Uma Xícara de Chá: Um samurai ao encher sua xícara de chá vê a imagem de um estranho que lhe sorri refletida nela.
Masaki Kobayashi, como já havia feito em Harakiri, aqui assume uma visão quase de antropólogo ao mostrar usos e costumes de seu povo no Japão feudal.
Apesar de contar histórias fantasmagóricas, o terror nunca é explícito, mas sim sugerido pelos sons, pela música, pela iluminação das cenas.
Aliás a fita, que está numa boa cópia em widescreen, é um dos poucos exemplos que temos atualmente no Brasil do poderio dos estúdios japoneses, no caso a Toho, entre as décadas de 50 e 60, o que fazia com que o cinema japonês possivelmente fosse o melhor do mundo naquela época.
Direção de arte, fotografia, montagem, figurinos, maquiagem, a música do genial Toru Takemitsu, um elenco soberbo (Rentaro Mikuni, Michiyo Aratama, Tatsuya Nakadai, Keiko Kishi, Tetsuro Tamba, Takashi Shimura, entre outros) e, claro, a mão de um mestre para orquestrar tudo isso, tornam a apreciação de Kwaidan obrigatória para qualquer cinéfilo que se preze.
4 comentários:
Saiu em dvd nacional, não foi?
Opa, desculpe, esqueci de dar essa informação. Saiu pela Continental.
Tentei achar o DVD na 2001, mas está esgotado.
Vc mora em Pres. Prudente, certo? Será que nenhuma locadora dai comprou esse filme?
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