Mais uma semana de sofrimento para os cinéfilos:
Pequenos Invasores (Aliens in the Attic). EUA. Direção: John Schultz. Mistura de live-action com animação, feito para crianças. Para seu público-alvo, funciona. E é mais um filme lançado com todas as cópias dubladas, o que parece será uma tendência cada vez maior daqui por diante.
Jogando com Prazer (Spread). EUA. Direção: David Mackenzie. Uma espécie de versão moderna de "Gigolô Americano", com o canastrão Ashton Kutcher vivendo às custas das coroas com quem transa. Começa comendo Anne Heche, mas depois se apaixona pela bem mais gostosinha, mas carreirista como ele, Margarita Levieva. No início há uma tentativa de cinismo, mas depois cai na lição de moral tipicamente hollywoodiana.
Diário Proibido (Diario de una Ninfómana). Espanha. Direção: Christian Molina. Engraçado, nos anos 70 as distribuidoras inventavam os títulos mais sensacionalistas possíveis para qualquer filme que tivesse alguma sugestão de sexo, mesmo que o título não tivesse nada a ver com o enredo. Hoje colocam esse título recatado. Vivemos em tempos caretas, mesmo.
Pacto Secreto (Sorority Row). EUA. Direção: Stewart Hendler. Nas palavras do Zanin, "Apesar de toda a diversidade apresentada pelo mercado exibidor, não é fácil encontrar filme tão ruim quanto este Pacto Secreto...".
Vila 21 (Villa 21). Argentina. Direção: Ezio Massa. Os filmes de favela brasileiros influenciando o cinema portenho? Na trama três rapazes pobres tentam assistir ao jogo de estreia da Argentina na Copa de 2002. A produção é de 2008, se tivesse sido feito este ano eles tentariam ver um jogo de tênis...
2 comentários:
Serjão, como andas? Vi o Jogando com o Prazer e é meio bobo, com o final moralista conforme você falou. O mais bizarro é o final num sapo e o sapo come um rato. Todas as mulheres que estavam na sessão ficaram com nojo. Eu pergunto: será que essa cena era realmente necessário? Nada, é parte do cinema americano que se julga independente. Mas tem coisas piores em cartaz também rsrs.
Matheus Trunk
www.violaosardinhaepao.blogspot.com
Fala, Matheus! Pois é, essa cena do sapo destoa de todo o resto, e parece totalmente gratuita mesmo. Na hora lembrei de um filme do Arthur Omar que mostra uma cobra comendo um sapo vivo, esse sim um filme provocador e perturbador.
Mas concordo que tem coisas muito piores em cartaz.
Um abraço!
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