MUITOS FILMES...POUCO TEMPO

Tenho vários filmes para comentar, mas estou absolutamente sem tempo para redigir textos mais elaborados sobre eles. Para não deixar este espaço sem atualizações farei, na medida do possível, breves comentários a respeito dos que mais gostei. Desculpem-me por não poder me aprofundar mais na análise. Começo pelos que vi há mais tempo:

LILA DIZ
Foi interessante ver esse filme à luz dos últimos acontecimentos na França. Aqui temos essa geração de franceses descendentes de árabes que sentem-se excluídos no país em que nasceram. Num certo momento Chimo, o personagem principal, reclama de como a vida deles piorou após os atentados de 11 de setembro nos EUA (a polícia aumentou a vigilância sobre eles). Também são obrigados a aceitar subempregos, como varrer um cemitério. Mas o diretor Ziad Doueiri aborda esses assuntos apenas superficialmente, ele está mais interessado na relação entre Chimo e Lila, uma garota extremamente provocante, que vive excitando o rapaz ao narrar suas aventuras eróticas. O filme é apenas mediano. Vamos aguardar para ver como os diretores franceses tratarão o problema dos filhos da banlieue a partir de agora.

O MERCADOR DE VENEZA
Correta adaptação da peça de William Shakespeare. O diretor Michael Radford não alça grandes vôos. Vale pelos atores, principalmente Al Pacino na sua melhor interpretação em anos. Aqui ele deixa de ser Pacino para ser o judeu Shylock. A sequência do julgamento comprova isso.

A NOIVA CADÁVER
Apenas uma palavra: DELICIOSO!!!

O BANDOLEIRO SOLITÁRIO
É bom esse faroeste exibido no Telecine Cult. Dirigido por Henry Levin, trata do eterno conflito entre Pai e Filho. Jack Palance é o bandoleiro que volta ao encontro do filho, após tê-lo abandonado ainda criança. O rapaz (Anthony Perkins) o odeia, por acreditar que ele foi o culpado pelo suicídio de sua mãe. Os dois irão se unir na caça à um cavalo selvagem branco. No processo, Jack aprenderá a ser pai, e Anthony a ser homem.