Premiado
pelo Filme em Minas, site ganha novo design, nova logo, novas ferramentas de navegabilidade, atualização de
conteúdo e novas pesquisas
O pesquisador mineiro
Adilson Marcelino lança no dia 27 de fevereiro, na internet, a nova versão do
site Mulheres do Cinema Brasileiro,
publicação virtual de perfil histórico que vem, desde 2004, mapeando a
participação das mulheres do cinema brasileiro desde a fase muda até a atual e
em seus mais diversos segmentos.
O novo mulheresdocinemabrasileiro.com ganhou
novo design, nova logo e novas ferramentas de navegabilidade, assinados pela
agência Elevado A3, atualização de cada uma das 500 mulheres até então
mapeadas, revisão ortográfica e novas grafias. Todas essas mudanças só foram
possíveis pelo projeto ter sido contemplado no Edital Filme em Minas, que ainda
prevê pesquisa e mapeamento de mais 200 novas mulheres, que passarão a ser
elencadas a partir do dia 27 até o final do primeiro semestre de 2013 - parte
do novo conteúdo será disponibilizada em áudio para acessibilidade dos
deficientes visuais.
Pioneiro e único em seu
recorte, o site Mulheres do Cinema Brasileiro é um espaço de mapeamento da
presença das mulheres na história do cinema brasileiro, desde a fase muda até a
atual. No ar desde 12 de maio de 2004, o Mulheres do Cinema Brasileiro se
tornou referência na área, foi premiado com o Quepe do Comodoro, em São Paulo,
em 2005, prêmio realizado pelo saudoso cineasta, e um dos maiores
incentivadores da publicação, Carlos
Reichenbach, e faz parte das referências bibliográficas de várias publicações
como dissertações, os dicionários de cinema do pesquisador Antonio Leão, a Coleção Aplauso, além de ser fonte pesquisa
para programas diversos de televisão, pesquisadores, estudantes, cinéfilos, e
pelo público em geral.
Estruturado como se
fosse um complexo de cinema, cada conteúdo do site é batizado com o nome de uma
mulher de referência:
- Sala Isabel Ribeiro –
Atrizes; Sala Ana Carolina – Cineastas; Sala Carmen Santos – Técnicas; Sala
Dina Sfat – Entrevistas; Sala Lilian Lemmertz – Depoimentos; Sala Adriana
Prieto – Críticas; Sala Betty Faria – Acontece; Sala Zezé Motta – Quem Somos;
Sala Darlene Glória – Prêmios e Homenagens; Sala Glauce Rocha – Referências;
Sala Anecy Rocha – Clipping; Sala Helena Ramos – Mapa do Site; Sala Sandra Bréa
– Datas; Sala Zezé Macedo – Contato.
Durante o período de
2004 a 2011, o site foi feito apenas com recursos próprios e conseguiu mapear
500 mulheres do cinema brasileiro, em registros de atrizes, cineastas,
produtoras, roteiristas e etc, nos formatos perfil, entrevistas e homenagens.
Agora, com o prêmio Filme em Minas, estão previstas o mapeamento de mais 200
novas mulheres.
O
site Mulheres do Cinema Brasileiro foi contemplado com o patrocínio no programa
“Filme em Minas” – 5ª Edição, Biênio 2011/2012, do
programa de incentivo à produção audiovisual do Governo de Minas, por meio da
Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, em parceria com a Cemig.
O
Site Mulheres do Cinema Brasileiro
O site Mulheres do
Cinema Brasileiro é resultado de um projeto idealizado e há muito acalentado: o
mapeamento das mulheres da cinematografia nacional. O cinema brasileiro é dos
mais interessantes e o preferido do editor. Nessa predileção, há um espaço
especial para a atuação feminina, pois apesar da indústria desse segmento ter
sido em primeira instância e durante muito tempo um “negócio” de homens, as
mulheres souberam introduzir-se nessa seara com garra, talento e perseverança.
O site Mulheres do
Cinema Brasileiro tem como carro-chefe a trajetória das atrizes, pois um dos
aspectos mais atraentes de nossa cinematografia é sua variedade de tipos e
gêneros. Contudo, não deixa de focar-se nas demais categorias que compõem uma
ficha técnica. Essa atenção sobre as atrizes leva em conta a diversidade de
nomes e perfis que estimula nosso imaginário cinematográfico. Um espaço
democrático, com lugar para o classicismo de Tônia Carreiro, Eliane Lage e Ruth
de Souza; a brejeirice de Eliana e Adelaide Chiozzo; a sensualidade latente de
Leila Diniz e Sônia Braga; a explosiva modernidade de Adriana Prieto e Helena
Ignez; a densidade de Isabel Ribeiro e Ester Góes; o deboche de Dercy
Gonçalves, Zezé Macedo, Regina Casé e Violeta Ferraz; o viés crítico de Marília
Pêra e Lucélia Santos; o jeito interiorano de Geny Prado, Vanja Orico e Inezita
Barroso; a altivez de Luiza Maranhão e Lola Brah; o teor esfuziante de Zezé
Motta e Sandra Bréa; a malícia de Marta Anderson e Monique Lafond; o tipo
enigmático de Selma Egrei e Lilían Lemmertz, entre outras.
As pesquisas sobre o
tema iniciaram-se em 1991 para a coluna de cinema que o editor manteve até
1993, no extinto jornal Folha Popular, que circulou em Contagem. O veículo era
editado por Edson Martins e contava com
o trabalho de redação do jornalista Lucas Figueiredo, que convidou o editor para colaborar com a publicação. Lá foram homenageadas 28 atrizes. As
pesquisas continuaram e depois, durante oito meses, de 31 de julho de 2003 até
17 de março de 2004, esteve no ar na internet o fotolog Mulheres do Cinema, no
qual foram homenageadas 164 atrizes, das mais diferentes épocas e gêneros. A
partir de 12 de maio de 2004, o fotolog virou site e o acervo foi ampliado.
Felizmente, a presença da mulher nas mais diferentes áreas do cinema brasileiro
vem crescendo a cada dia. O site ampliou seu raio de alcance de registro e
passou a mapear todas as profissionais do cinema nacional, em suas mais
diversas vertentes: diretoras, produtoras, roteiristas, fotógrafas, diretoras
de arte, continuístas, cenógrafas, figurinistas e outras.
Em janeiro de 2005, o
Mulheres do Cinema Brasileiro foi agraciado com o Prêmio Especial Quepe do
Comodoro, criado e outorgado pelo cineasta Carlos Reichenbach, em cerimônia
realizada no Cine Sesc, em São Paulo, onde a publicação recebeu belo troféu.
Desde então, Carlão tornou-se um dos maiores incentivadores deste projeto,
nominando a Sala Lilian Lemmertz, em que homens do cinema brasileiro
homenageiam as mulheres, e tornando-se padrinho vitalício do site.
Com um acervo formado
por perfis, entrevistas, depoimentos, críticas, datas, referências, coberturas
e o que acontece, o Mulheres do Cinema Brasileiro já focalizou cerca de 500
mulheres. De Carmen Miranda a Maria Flor, de Carmen Santos a Sara Silveira, de
Fernanda Montenegro a Cléo Pires, de Cleo de Verberena a Carla Camurati, o
Mulheres do Cinema Brasileiro disponibiliza para internautas do mundo inteiro
uma porta introdutória ao universo das figuras femininas que fizeram e fazem a
história do nosso cinema. O material de pesquisa concentra-se nos trabalhos de
longa-metragem, mas isso não descarta a possibilidade de inclusões em outros
formatos, como curta, média e vídeos. Visitado por leitores de todo o Brasil e
de vários outros países, o site Mulheres do Cinema Brasileiro faz parte hoje
das referências bibliográficas de importantes publicações, como a Coleção
Aplauso, da Imprensa Oficial de São Paulo, e o Dicionário Astros Estrelas do
Cinema Brasileiro, de Antonio Leão. Como grande parte dos visitantes, conforme
contatos feitos com o site, é de pesquisadores, de pessoas que atuam ou se
interessam pela área, e ainda por quem quer conhecer sobre o nosso cinema, o
que se vê é um agente multiplicador que vem reafirmando o alcance do trabalho.
Munido de pesquisa com
recorte pioneiro e inédito na web sobre o cinema nacional, o Mulheres do Cinema
Brasileiro pretende contribuir para a visibilidade do segmento, em sintonia com
trabalhos fundamentais de estudo sobre o tema. Estes, inclusive, são fontes
primordiais para o site, de nomes obrigatórios como Carlos Reichenbach e o blog
Reduto do Comodoro; Revista Cinema em Close Up;
os pesquisadores Antônio Leão da Silva Neto e seus indispensáveis
Dicionário de Atrizes e Atores e Dicionário de Filmes Brasileiros; Luiz F. A.
Miranda e o Dicionário de Cineastas Brasileiros; Heloisa Buarque de Hollanda e
a série Quase Catálogo, Paulo Sérgio Almeida e o informativo Filme B e o guia
Quem É Quem no Cinema; Maria do Rosário Caetano, com vários livros publicados e
o Almanaque; Andrea Ormond e o blog Estranho Encontro; toda a equipe da Revista
Zingu!; Enciclopédia do Cinema Brasileiro; Coleção Aplauso, Revista de Cinema;
revistas eletrônicas, sites e blogs como IMDB, Contracampo, Cinética, Paisá,
Filmes Polvo, Interlúdio, Cinequanon, Cinemascópio, Planeta Tela, Cinema em
Cena, Cineplayers, Cineclick, Adoro Cinema Brasileiro, Diário de Um Cinéfilo,
Chip Hazard, Cinema de Boca em Boca, Pornochancheiro, Violão Sardinha e Pão,
Kino Crazy, Medo de quê?, Passarim, Paragrafilme, Olhar Implícito, Urso de
Lata, Setaros´ Blog, Rastros de Carmattos, Blog de Rubens Ewald Filho, Blog do
Merten, Blog do Zanin, e muitos outros.
As informações contidas
aqui advêm de anos de pesquisas, consultas em publicações específicas, entre
livros, revistas e artigos na internet e, sobretudo, muitos filmes brasileiros.
Agora, o site Mulheres do Cinema Brasileiro foi contemplado com o patrocínio no
programa “Filme em Minas” - Biênio 2011/2012, do Governo de Minas Gerais em
parceria com a Cemig, via recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Com
isso, passou por grande reformulação e ganhou novo design, nova logo e novas
ferramentas de navegabilidade criados pela agência Elevado A3, além do
mapeamento/atualização de mais 200 mulheres da cinematografia nacional.
Adilson
Marcelino – Idealizador, Fundador e Editor do site Mulheres do Cinema
Brasileiro
Desde 1991, Adilson
Marcelino atua no universo cinematográfico em Minas Gerais, em diferentes
espaços e veículos. Como um dos primeiros integrantes do modelo de salas que
revolucionou o mercado do segmento em Belo Horizonte, iniciou sua trajetória no
antigo Cineclube Savassi, passando pelo Usina Unibanco de Cinema, Cine
Imaginário, Espaço Unibanco Nazaré, Espaço Unibanco Belas Artes, Espaço Unibanco
Ponteio, Cinemas Jardim, Cinema Paragem e Embracine CasaPark. Nesses espaços
atuou como bilheteiro, gerente, curador, programador de cinema e coordenador de
assessoria de imprensa.
Entre seus projetos
estão curadorias para o antigo projeto Sessão Coruja, do Usina Unibanco de
Cinema, no qual apresentou edições especiais como “Coruja Marginal” e “Coruja
Mineira”, com a exibição de filmes até então pouco vistos pelo público de BH,
como Perdidos e malditos e Homo sapiens, de Geraldo Veloso; O homem do corpo
fechado e Ela e os homens, de Schubert Magalhães; Filme demência, de Carlos
Reichenbach; Gamal, o delírio do sexo, de João Batista de Andrade; O
pornógrafo, de João Callegaro; A margem,
de Ozualdo Candeias, entre outros.
Comentou filmes dentro
do projeto Sessão Comentada e trabalhou como divulgador na quase totalidade de
lançamentos de filmes brasileiros da década de 1990 em Belo Horizonte,
atividade retomada em 2004. Entre esses filmes, lançamentos com as presenças de
Nelson Pereira dos Santos, Walter Salles, Carlos Diegues, Carlos Reichenbach,
Júlio Bressane, Walter Lima Jr., Paulo Cezar Saraceni, Sylvio Back, André
Klotzel, Murilo Salles, Bruno Barreto, Sérgio Rezende, Carla Camurati, Fábio
Barreto, Beto Brant, Tata Amaral, Eliane Caffé, Ugo Giorgetti, Helena Solberg,
Guilherme de Almeida Prado, Monique Gardenberg, José Joffily, Marco Altberg,
Helvécio Ratton, Domingos Oliveira, Paulo Thiago, Pedro Bial, e outros.
Na mídia impressa,
Adilson Marcelino assinou uma coluna de cinema no extinto jornal Folha Popular,
de Contagem, com críticas, notas e homenagens às atrizes do cinema nacional.
Assinou também uma coluna de opinião na página de cultura do jornal Fato.
No rádio, participou do
programa “Veja Essa Canção”, veiculado na Rádio Geraes FM, idealizado,
produzido e apresentado por Waleska Falci, no qual era responsável pela
redação. Foi colaborador e responsável por todo o conteúdo de cinema da Rádio
UFMG Educativa, com o quadro Cinema e Literatura, no programa Universo
Literário; com comentários sobre lançamentos no cinema e de DVDs no programa
Conexões; comentários sobre filmes clássicos e cults no programa Noite
Ilustrada; e redator e apresentador, ao lado de Juliana Deodoro, no programa
Cine Brasil.
Na internet, foi
colaborador da revista eletrônica Union, do UNI-BH, com a coluna Lado B, sobre
cinema brasileiro. Foi colaborador, redator e editor da Revista Zingu!,
publicação com destaque para o cinema popular brasileiro. Trabalhou como
monitor em edições do projeto escola do Cine Humberto Mauro, recebendo alunos
de escolas públicas e comentando filmes. Trabalhou na CL Assessoria em
Comunicação, com atuação contínua nas áreas de teatro, dança, música e
literatura. Especializou-se em assessoria de imprensa cultural, trabalhando
atualmente com diversos grupos de teatro em Minas Gerais. Fundou o site
Mulheres do Cinema Brasileiro no dia 12 de maio de 2004, do qual é editor.
Ficha Técnica
Editor: Adilson Marcelino
Pesquisa, Entrevistas, Redação: Adilson Marcelino
Transcrição de Entrevistas: Guilherme Augusto Marcelino (Emi Vieira – parte)
Revisão e Locução: Rita Lopes
Colaboração: Maurílio Martins
Design, Logo e Novas Ferramentas de Navegabilidade: Elevado A3
Consultoria Jurídica, Contábil e Prestação de Contas: Diana Gebrin
Pesquisa, Entrevistas, Redação: Adilson Marcelino
Transcrição de Entrevistas: Guilherme Augusto Marcelino (Emi Vieira – parte)
Revisão e Locução: Rita Lopes
Colaboração: Maurílio Martins
Design, Logo e Novas Ferramentas de Navegabilidade: Elevado A3
Consultoria Jurídica, Contábil e Prestação de Contas: Diana Gebrin
Serviço:
Site
Mulheres do Cinema Brasileiro – www.mulheresdocinemabrasileiro.com
Lançamento virtual de nova versão
Dia 27 de fevereiro de 2013
Contato
para entrevistas:
Adilson Marcelino – Editor: 31 8875-4527
Adilson Marcelino – Editor: 31 8875-4527
2 comentários:
Querido,
Muito obrigado.
Você viu que o Kino Crazy logicamente está registrado como fonte de pesquisa, né?
Além, claro, da sua maravilhosa participação na Zingu!
Voua crescentar lá no site o fabuloso Indicação.
Estou muito feliz, meu amigo.
E espero que goste do nov Mulheres.
Abração
Obrigado pelo registro do Kino Crazy, meu caro.
Depois irei explorar o site com calma, mas já deu pra perceber que está uma beleza!
Parabéns!
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