Uma excelente notícia para todos que se interessam por pesquisa cinematográfica e pela história do cinema no Brasil.
A Biblioteca Jenny Klabin Segall, do Museu Lasar Segall, acaba de disponibilizar na rede as coleções completas de duas das primeiras e mais permanentes revistas sobre cinema no Brasil, A Scena Muda e Cinearte, totalizando quase 100.000 páginas.
A primeira foi criada em 1921 e durou até 1955, acumulando 1.720 números; a segunda foi editada de 1926 a 1942, num total de 561 números. De perfil semelhante à Scena Muda, voltado à produção hollywoodiana, a Cinearte também dedicava uma coluna de duas páginas ao cinema nacional, intitulada Filmagem Brasileira.
Um trabalho importantíssimo, que merece a admiração de todos que realmente amam o cinema.
E já que estou falando das revistas pioneiras de cinema no Brasil, aproveito para falar também da mais recente revista especializada no assunto lançada no mercado, a Paisà.
Em sua edição de nº 2, nas bancas, uma matéria sobre o atual cinema francês , entrevista com o crítico Inácio Araujo e uma seleção dos 20 melhores musicais do cinema, além de críticas sobre fimes de abril nas salas e em DVD. A Paisà poderá ser para a nova geração de cinéfilos tudo o que a extinta e inesquecível Cinemim foi para os então jovens cinéfilos da década de 80.
Novos links:
Chip Hazard
Excelente blog do xará Sérgio Alpendre, jornalista que também é editor da ótima Revista Paisà.
Cinemateca Brasileira
Um imperdoável esquecimento da minha parte não ter linkado até agora o site dessa instituição que há 60 anos vem preservando nossa memória cinematográfica, e desempenhando um papel fundamental no trabalho de preservação e restauro de filmes.
Para comemorar a data, o SESC Pompéia promoverá uma exposição denominada CINEMATECA BRASILEIRA - 60 Anos em Movimento, que trata da relação entre a história do cinema e a trajetória da Cinemateca. Hall do teatro. Grátis. De 28/04 a 28/05. Terça a sábado, das 10h às 20h. Domingo e feriado, das 10h às 17h. SESC Pompéia
7 comentários:
obrigado pela propaganda, xará. esclarecendo apenas que temos distribuição independente, nossos braços, e por isso a revista não chega a todas as bancas nem em outras cidades. tentarei distribuição no Rio, mas por lá será mais selecionado ainda. esperamos consertar esse problema nas próximas edições.
Outro dia, SÉRGIO, ganhei de um amigo dois exemplares da Cinemim. Um deles traz um especial sobre Ford. Mas, confesso, não conhecia a revista tão importante para os cinéfilos 80 - minha referência na década era a música e, portanto, a Bizz. Abs.
Que post interessante e informativo, Sergio. Essa digitalização estava sob supervisão do Jair; eu não sabia que já havia acabado. Beijos!
bárbaro. adorei. beijos, pedrita
Valeu pelos esclarecimentos, Sérgio. Espero que logo vocês consigam resolver esse problema com distribuição, para que a revista chegue aos cinéfilos de todo o país.
Marcos, a Cinemin foi uma das melhores revista de cinema do mundo, um manancial de informações cinematográficas! Onde mais você conseguiria tanto a filmografia completa de Ford (com títulos brasileiros!) quanto a de Rin-Tin-Tin? (idem!) :)
Obrigado, Graciele! Ah, era o Jair que estava supervisionando a digitalização? Que legal! O material está disponível na rede desde o mês passado. Bjs!
Thanx, Pedrita! Bjs!
lmarchao, muito legal seu blog, parabéns! E obrigado pelo link!
Abraços!
Uma coisa que eu não gostava muito na Cinemin era o formato grande e as fotos em preto e branco. No mais, a revista era ótima. Acho que na minha vida, só comprei uma Cinemin, aquela que trazia a Claudia Raia, de peitinho de fora, no filme KUARUP, do Ruy Guerra.
Ailton, eu gostava do formato da revista e as fotos em preto e branco nunca me incomodaram, mesmo porque elas eram ótimas e muitas vezes raríssimas. Está explicado porque você comprou esse número da Cinemin, mas a que trazia Madonna na capa, também de peitinho de fora em Corpo em Evidência vc deixou passar? hehehe!
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